segunda-feira, 5 de março de 2012

Mulher: um novo conceito a cada dia


Mulher na visão medieval, como unicamente dona de casa.
Na sociologia afirma-se como Darwinismo social a adaptação da teoria de Charles Darwin sobre a seleção das espécies, voltada para a sociedade. Tal teoria dizia que, algumas sociedades e civilizações eram dotadas de valores que as colocavam em condição superior às demais. De um modo mais amplo, a mesma teoria pode ser aplicada à evolução da mulher em sociedade.
Mulheres, em busca de
melhores condições de trabalho (1857).
Há muitos séculos, a mulher estava inserida em um mundo totalmente diferente, de forma que poderia se considerar - dentro da teoria do Darwinismo social-, que o sexo masculino era superior, em relação ao sexo feminino. Era o homem que detinha direitos, que era inserido na política, que trabalhava e que comandava a mulher e, até mesmo, em algumas sociedades, só ele era considerado cidadão. No entanto, as mulheres brigaram por seus direitos, e brigam até hoje para erradicar o estereotipo de que: “lugar de mulher é no fogão”.
Mulher na sociedade contemporânea.
Nesse contexto, aos poucos as mulheres encontraram proteção na legislação, conquistaram o mercado de trabalho, foram inseridas na política e podem ser tão independentes quanto os homens. As mulheres saíram da sombra do marido, podem se divorciar, podem ter a guarda dos filhos, e aos poucos se livram de tudo que dá razão para que sejam nomeadas de “sexo frágil”.
A mulher evoluiu; seu espaço de hoje é diferente do de ontem. E o de hoje será inferior ao de amanhã. É uma luta árdua pela conquista de uma nova visão, de novos direitos. Já se tem a primeira presidenta do Brasil, não tardará para que o “sexo frágil” alcance objetivos mais notáveis. Elas estão se adaptando, estão evoluindo, estão fugindo da insignificância.

Ana Paula Almeida

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